ADOÇÃO NA VELHICE: LIMITES OU POSSIBILIDADES?

  • Camile Biscola do Vale
##semicolon## Velhice. Adoção. Maternidade. Paternidade.

Resumo

Este trabalho é parte da dissertação de mestrado em Gerontologia Social, e tem como objetivo analisar como as assistentes sociais[1] dos Tribunais de Justiça do Brasil, especificadamente na região do ABCD - Santo André, São Bernardo, São Caetano do Sul e Diadema, que são mediadores nos processos de avaliação para a habilitação dos adotantes idosos, interpretam ser pai e ser mãe na fase da velhice, tanto de crianças quanto de adolescentes. Buscou-se identificar, através das entrevistas os significados apresentados pelas assistentes sociais ao lidarem com os processos de adoção, como pensam, analisam e avaliam a velhice, a longevidade e o exercício da maternidade e paternidade nessa fase da vida. Buscou-se também compreender em que medida o fator idade é impeditivo ou não para os casos de adoção e, ainda, interpretar como uma pessoa idosa é vista pela perspectiva das assistentes sociais e quais são os significados pensados por essas profissionais do Serviço Social em relação às pessoas idosas que desejam participar de um processo de adoção de crianças e adolescentes. Nesse contexto, o fator idade foi avaliado em todas as questões formuladas nas entrevistas e consistiu, também, em objeto de análise das narrativas feitas pelas respectivas assistentes sociais. A pesquisa foi na perspectiva qualitativa, ancorada pela metodologia da história oral.

 

Publicado
2020-01-16
Seção
Serviço Social, Relações de Exploração/Opressão de Gênero, Raça/Etnia, Sexual...